BH prepara dossiê para ajudar a transformar a Pampulha em patrimônio


Em Brasília, Iphan aceita participar da elaboração de documento técnico para tentar convencer Unesco a dar título de Patrimônio Cultural ao conjunto arquitetônico da lagoa

Publicação: 09/11/2012 09:24 Atualização:
Vista aérea da Pampulha: decisão da Unesco só deve sair em 2015. Foto: Alberto Andrich/EM/D.A. Press
Vista aérea da Pampulha: decisão da Unesco só deve sair em 2015. Foto: Alberto Andrich/EM/D.A. Press
Em reunião na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e a presidente do órgão federal, Jurema Machado, negociaram ações para tentar que o conjunto arquitetônico da Pampulha se torne Patrimônio Cultural da Humanidade. A ideia é preparar um dossiê para apresentar à Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e convencer os técnicos de outros países de que o conjunto formado pela lagoa e pelas obras do entorno merece ser o quarto bem de Minas a entrar para o grupo. Os outros três são as cidades históricas de Ouro Preto e Diamantina, além do Santuário Bom Jesus de Matozinhos, formado pela basílica e pelos 12 profetas esculpidos por Aleijadinho em Congonhas.

Segundo Jurema Machado, há anos a Pampulha figura na lista de candidatos, situação normal nos países que têm bens tombados pela Unesco. Porém, para que ele seja eleito, é necessária uma argumentação bem construída técnica e historicamente. “Acertamos que vamos ajudar a prefeitura a construir esse documento. Em janeiro o Iphan começa a trabalhar nisso”, garantiu. Ela ressaltou, porém, que o processo é lento, inviável para antes da Copa do Mundo de 2014. “Se tudo correr como esperamos é uma decisão para sair no primeiro semestre de 2015”, afirmou. Os três níveis de tombamento nacionais estão regulamentados pela Constituição Federal. Já o nível mundial é acertado por uma convenção da qual o Brasil é signatário com outros 189 países. O comitê que vota nos bens candidatos é composto por 21 nações em sistema de rodízio.

Copa do mundo
A reunião entre prefeitura e Iphan serviu ainda para Marcio Lacerda apresentar ações prioritárias para a Copa do ponto de vista cultural. A meta é investir, entre outras coisas, em revitalizações na região da Praça Rui Barbosa (Estação) e na Pampulha. Na Praça da Estação, a ideia é reformar o Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mexer na iluminação da Rua Sapucaí e comprar o terreno onde fica um galpão de 4 mil metros quadrados, entre a Rua Januária e o Viaduto da Floresta. Nas proximidades do Mineirão, está prevista a construção de um anexo do Museu da Pampulha. 


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