Espaços do hipercentro dão nova dimensão artística à cidade, mas ainda encontram barreiras para se firmar
Produtores querem diálogo para criação de políticas públicas
A primeira baixa da região foi o Nelson Bordello, espaço conhecido por incentivar a cena musical independente de Belo Horizonte. Há dois meses o local está com o funcionamento suspenso para a regularização burocrática junto à prefeitura, já que nunca conseguiu a liberação de um alvará. “Estou tentando regularizar, mas não encontro um técnico capaz de escutar as minhas demandas. Estou engessado em um sistema de informática. Ninguém quer saber se desenvolvo um trabalho que não tem caráter exclusivamente privado, mas também cultural para a cidade. Isso não tem ressonância”, reclama o produtor cultural Bernardo Guimarães.
Uma das surpresas recentes para a casa veio com o início das obras na Avenida Santos Dumont. “Não recebi nenhuma comunicação oficial informando as mudanças na região”, denuncia. Falta de estacionamento nas imediações também é tema frequente de reclamações, além da falta de segurança. “Temos conversas e mais conversas, estabelecemos forças de trabalho com a polícia, mas ao longo das semanas vai se enfraquecendo até sumir”, conta Léo Cesário, integrante do coletivo Família de Rua, responsável pelo Duelo de MCs.
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