Seminário mostra o potencial da economia criativa

Belo Horizonte - O aumento do poder aquisitivo da classe C abre um leque de oportunidades para os profissionais que atuam na chamada economia criativa. “Estamos vivendo uma fase de bônus demográfico, com menos custos sociais. Em menos de duas décadas, cerca de 60 milhões de pessoas ingressaram no mercado consumidor”, lembrou o diretor-técnico do Sebrae em Minas Gerais, Luiz Márcio Pereira, durante a abertura do Seminário Internacional de Economia Criativa, nessa segunda-feira (22), na capital mineira.

A expectativa de crescimento do mercado interno mobiliza o setor produtivo a encontrar soluções compatíveis às necessidades dos novos consumidores, sem perder de vista a sustentabilidade. Para se ter uma ideia do tamanho do mercado interno brasileiro, as projeções dão conta do ingresso de cerca de 18 milhões de pessoas na classe C até 2015 e 31 milhões nas classes A e B até 2014. “Até 2020, o mercado interno deve dobrar de tamanho. Esse cenário traz um desafio para o Sebrae: o de integrar os profissionais da economia criativa com o setor produtivo. Os dois lados só têm a ganhar com isso”, afirmou Pereira.

Não só os setores tradicionais se beneficiam das ações de estímulo à economia criativa. “Estamos vivenciando uma terceira via de produção, que valoriza o singular e motiva novos modelos de negócios, diferente da grande indústria. O Brasil começa a exportar jogos eletrônicos digitais, produto de um setor criativo”, exemplifica Dijon de Moraes, reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Em Minas Gerais, onde a economia criativa representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo lançou uma plataforma virtual, chamada Movimento Minas, onde o internauta ajuda a construir soluções para os desafios da sociedade. O estímulo às ideias é uma tentativa de organizar políticas públicas para os setores criativos. “Esse seminário é oportuno e está alinhado com as prioridades de desenvolvimento regional do governo do estado”, explicou Eliane Parreiras, secretária de Cultura.

Para a economista Ana Carla Fonseca, curadora do seminário, se a economia criativa não se voltar para o desenvolvimento acaba por acirrar as disparidades sociais e econômicas. “A integração entre governo, empresas e academia é o que dá respaldo para transformar a economia criativa em inovação”, ressaltou.

designer industrial indiano Satyendra Pakhalé fechou a programação do primeiro dia do evento com a palestra O Design como poesia universal. Com uma visão crítica sobre o atual modelo econômico, Pakhalé classificou como “mundana” a cultura do consumismo. “A sociedade precisa repensar se quer estimular a cultura do consumo ou da criação. O design também precisa ser visto por uma nova perspectiva e ajudar a indústria a solucionar os problemas da humanidade”, destacou.

Setores criativos

A Secretaria da Economia Criativa (SEC), ligada ao Ministério da Cultura, define como setores criativos “aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social”.

O Seminário Economia Criativa e Design reúne 14 profissionais, de dez países, que apresentam exemplos bem-sucedidos da utilização da economia criativa em modelos de negócios de diferentes continentes.


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Fonte: http://www.agenciasebrae.com.br/noticia/19147301/ultimas-noticias/seminario-mostra-o-potencial-da-economia-criativa/

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