Economia Criativa: Artistas buscam visão empreendedora na área cultural

Para a consultora Everilda Araújo, agentes da economia criativa precisam se reconhecer como empreendedores para ganhar mercado.


Tahiane Macêdo
ASN-RN
Participantes do curso Empreendedorismo Cultural
O segmento da economia criativa tem ganhado força no Brasil. Artistas e produtores culturais buscam aliar cultura e negócios, mas ainda falta a visão empreendedora. Essa é a opinião da consultora pernambucana Everilda Araújo, ao ministrar curso sobre o tema em Natal. “Essa característica é natural da maioria dos atores do segmento de cultura, que conseguem, muitas vezes com poucos recursos e pouco tempo, viabilizar um projeto. O problema é que muitos deles não se reconhecem como empreendedores”, alerta.

Para reverter esse cenário e estimular a visão empreendedora entre os agentes desse setor, o Sebrae no Rio Grande do Norte promoveu o curso Empreendedor Cultural, ministrado por Everilda Araújo com metodologia desenvolvida pelo Sebrae em Pernambuco. A ferramenta foi criada para suprir uma necessidade dos profissionais atuantes nessa área e é baseada nas características do empreendedor, trazendo para o contexto cultural situações em que exigem a tomada de decisões, liderança e riscos calculados.

“Percebemos que havia realmente uma carência de capacitação empreendedora para o setor cultural, por isso temos desenvolvido ações voltadas para o empreendedorismo no setor,” diz a gestora do projeto de Arte e Cultura do Sebrae-RN, Cátia Muniz. A proodutora cultural Tatiane Fernandes confirma a afirmação. Integrante da capacitação, ela atua há 8 anos no mercado local e também identifica a falta, na maioria dos casos, de formação empreendedora para conseguir vender o produto da economia criativa. “Muitos artistas não querem ver seu trabalho como um produto, não sabem atribuir valor, não conseguem lidar com os clientes,” analisa.

Apesar da carência de conhecimento de negócios, a produtora lembra que muitas ações empreendedoras têm sido realizadas no segmento cultural local, como o Circuito Cultural da Ribeira e os festivais de música e teatro. “Acredito que o grande desafio para os fazedores de cultura do Estado, é conseguirmos maior proximidade do setor empresarial,” destaca.

Transformar cultura em um negócio rentável é um dos maiores desafios para o realizador de audiovisual, Pedro Fiúza. “De uma forma geral nós do setor cultural temos pouco conhecimento teórico para realizar nossos trabalho. O curso de produção cultural é muito recente. E esse abismo é ainda maior quando se trata de negócios,” afirma. Para o realizador, o curso mostrou que as características empreendedoras são ferramentas para que os empreendedores que atuam no meio cultural possam evoluir, e conseguir fazer da arte e cultura um bom negócio.

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