Instituto Inhotim


Parte dos projetos do Instituto é apoiado pelo mecanismo de incentivo fiscal da Lei Rouanet
Galerias foram desenvolvidas especificamente para receber obras como as de Hélio Oiticica
Visitado recentemente pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), em sua 204ª reunião, em Minas Gerais, o Instituto Inhotim é considerado um lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza.
O espaço é situado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, e ocupa uma área de 110 hectares de jardins botânicos, com uma extensa coleção de espécies tropicais raras e um acervo artístico de relevância internacional.
Seu acervo vem sendo formado desde meados de 1980. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo Jardim Botânico.
Os espaços expositivos são divididos em 18 galerias dedicadas a obras permanentes, outras quatro para obras temporárias e diversas obras de arte espalhadas. Bienalmente uma nova mostra temporária é apresentada, com o intuito de divulgar as novas aquisições e criar reinterpretações da coleção, e novos projetos individuais de artistas são inaugurados, fazendo de Inhotim um lugar em constante evolução.
Programas educativos
Atividades incluem programas educativos
Através da ação educativa existente no museu, cerca de 1.500 alunos das redes particular e pública de ensino de Brumadinho e da Grande Belo Horizonte visitam Inhotim toda semana.
Os programas educativos promovem ações para aproximar a sociedade dos valores da arte, do meio ambiente, da cidadania e da diversidade cultural, atuando em duas frentes – Arte Educação e Educação Ambiental.
A instituição participa ativamente da formulação de projetos para a melhoria da qualidade de vida na região. Em 2008, o Inhotim, em parceria com mais de 30 representantes culturais, bandas, grupos musicais, músicos independentes, associações e estabelecimentos culturais de Brumadinho, criou o projeto ‘Brumadinho: uma cidade musical’.
Incentivo fiscal
Inhotim em Cena é um dos projetos apoiados pelo incentivo fiscal da Lei Rouanet
Parte dos projetos do Instituto é apoiada pelo mecanismo de incentivo fiscal da Lei Rouanet, como o “Inhotim em Cena”, com uma extensa grade de programação ao longo do ano, incluindo espetáculos como Mostra de Grupos Instrumentais e Música Erudita e Mostra de Artes Cênicas; e o “Escola de Cordas Inhotim”, com a implantação e realização de atividades, formação de alunos e apresentações.
Planos anuais de atividades do Instituto também contam com recursos da Lei Rouanet, que viabilizam a continuação de programas de exposição dos acervos e do aprimoramento no acesso e nas visitas, bem como a manutenção do Centro de Arte Contemporânea, do acervo botânico e dos jardins.
Visita da CNIC 
Com a proposta de se aproximar da produção cultural local, os integrantes da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura aproveitaram a reunião itinerante no Estado de Minas Gerais e visitaram o Instituto.
Para André Luiz Martinez Garcia, da cadeira de Artes Visuais da CNIC, o mais importante do contato com esse perfil de projeto é a expansão do entendimento do trabalho realizado na Comissão.
Comissão visita exposições do Instituto
“Ter o contato com esse tipo de projeto nos permite sair do dia a dia das análises, de forma fechada, e perceber o impacto, na sociedade, dos investimentos da Lei Rouanet e da parceria público-privada”, disse.
O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes, acredita que a interação com o que está sendo avaliado possibilita um caráter mais técnico e dinâmico aos pareceres. “Também fornece subsídios para análises de projetos similares que possam ser apresentados”, afirmou.
Segundo a diretora de Projetos e Captação do Instituto, Renata Salles, o Inhotim é um novo modelo de ação cultural, complexo para explicar em palavras.
“O Instituto desenvolve seu trabalho através de 5 pilares: Arte Contemporânea; Botânica e Meio Ambiente; Cidadania e Inclusão Social; Educação; e Desenvolvimento Sustentável. Nada melhor do que conhecer in locus, ter a experiência sensorial para entender como tudo isso funciona”, disse.
O comissário da CNIC, André Martinez, avaliou: “É um projeto de grandes dimensões, que está centrado nas artes plásticas, mas que está interagindo com outros eixos, trabalhando de forma interdisciplinar. O Inhotim vai muito além do objetivo de formação de público da arte contemporânea”, completou.
(Texto: Caroline Borralho, Sefic/MinC)
(Fotos: Divulgação Instituto Inhotim)

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