A psicologia dos cliques

 

Ainda estudando sobre os cliques, vocês devem imaginar a causa dessa busca incessante. Claro, cliques são pequenas parcelinhas de dinheiro que podem gerar renda em nossas mídias nas redes sociais.

Não apenas por isso, mas porque o assunto é cheio de pequenos detalhes e isso tem um valor de aprendizado para nossa jornada como eternos aprendizes das empreitadas digitais.

Sabe-se que cada pessoa alcançada por um post na internet pode impactar mais aproximadamente trezentas e cinquenta pessoas dentro da própria rede de contatos. Sabe-se que "a audiência" clica em coisas que psicologicamente às envolve em uma onda de empatia, ou seja, aquilo que as reflete de alguma maneira é o que as faz clicar.

E para além do texto que amarra o post, temos a imagem que é poderosa em trazer a atenção da audiência. Vejam bem, imagens que dizem respeito à sua vida particular que sejam atraentes e bem apresentadas são fantásticas em gerar atenção e cliques. 

Imagens com conteúdo sensualizado ou provocante são ainda mais poderosas em gerar cliques e comentários. Sim! Este é o nosso mundinho particular! As pessoas já sabem coisas demais sobre generalidades, elas querem saber mais a fundo sobre o que está por trás das fechaduras. E se você souber organizar isso, será um bom gerente de conteúdo da sua própria vida! Pense nisso.

Aí, entra sua relação com sua terapeuta, psicólogo ou psicanalista - sei lá - até seu guru - que falará com você em particular sobre suas questões a serem "trabalhadas" kkk... (risos)

Tiro este assunto da cartola, vamos dizer assim, pois quem se expõe precisa refletir constantemente seus motivos e suas próprias armadilhas. Muitas vezes, o conteúdo tem tanta carga emocional que não transmite a mensagem correta para a audiência mas, a título de registro pessoal, faz completo sentido e tem significado!

É isso mesmo, tem gente que faz terapia por post! Foda-se! Liberdade de expressão é tudo que a máquina ainda não aprendeu 100% sobre os seres humanos e as emoções que eles vivem.

O próprio e já antigo, "Facebook", fez centenas de estudos sobre o comportamento humano apenas usando os posts da rede social. Hoje, a empresa que mudou de nome para Metaverso, reformulou seu posicionamento estratégico porque compreendeu para que, este "brinquedinho", chamado de "consciência", serve.

Os cliques que geram recursos financeiros e credibilidade, e relacionamento, são canalizados para ideia de mega-relações de consumo e comportamento psicológico em rede. Ok, quando pensamos em economia digital isso é grande um passo à frente! E eles estão prevendo trilhões de dólares em lucros com esta mudança estratégica.

E vocês hoje já conseguem perceber que os comportamentos nas redes sociais mudaram um pouco. Todos aprenderam a usar de alguma maneira, e a compartilhar de forma a buscar seus parceiros de interesses e de negócios. 

A escola das redes sociais ajudou-nos a organizar pensamentos e a aglutinar ao nosso redor nossa própria história mas... e aí, quando a gente quer mudar de rumo? 

Quando a gente quer mudar de foco, como faz?

É um processo de médio e longo prazo e vocês terão que fazer um esforço de planejamento e de autoavaliação constantes. Acontece com as empresas e acontece com as pessoas que representam marcas ou personas. E está acontecendo com as empresas que são donas de redes sociais como Google, Facebook, Twiiter... digamos as mais velhas da linhagem! Porque a Geração Z vem com tudo. Eles querem games, eles querem vídeos, imagens fabulosas e interação sem limites!

Bem, o assunto é muiiito extenso e, se deixar, fico aqui escrevendo sem parar. Enfim, o passo inicial é se perguntar, qual a carga emocional e psicológica das coisas que eu vou postar e por quais motivos alguém vai querer clicar nos meus posts? Ah, e que coisas meus posts trazem junto com eles? Bem, vocês sabem do que eu estou falando; das tags (#)... diga-me com quem andas!!!

Agora, relaxa! A terapia vai começar! Medite e navegue seu próprio universo!