Atividades culturais incentivadas pelo poder público vão sumir da agenda até a eleição municipal
A campanha eleitoral nem começou, mas já provoca reviravolta no setor cultural em Minas Gerais. Até outubro, a legislação proíbe o uso promocional, em favor de candidatos e partidos, da distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo poder público. Prefeituras poderão promover eventos artísticos, mas desde que respeitem a legislação. Na prática, como não pode se beneficiar dessa visibilidade, a maioria das administrações antecipou os grandes eventos. Ou seja, a efervescência observada no primeiro semestre não se repetirá a partir de agora. Em Belo Horizonte, a situação é mais delicada, porque houve mudança radical nos bastidores da administração devido à reviravolta nas articulações políticas. A Fundação Municipal de Cultura (FMC), criada para gerir políticas públicas do setor, é ligada historicamente ao Partido dos Trabalhadores. Na administração Márcio Lacerda (PSB) não foi diferente. Vários postos de primeiro, segundo e terceiro escalõ