O forró para patrimônio imaterial


Passeata cultural pede ao Minc pelo tombamento do ritmo


Do JC Online


Uma passeata cultural foi realizada pelos integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) no último sábado para promover o forró como patrimônio imaterial. A caminhada foi da Praça do Carmo até o Alto da Sé, em Olinda. Um grupo de maracatu feminino, o Conchitas, ao lado de uma orquestra de frevo, animou a andada: “Os encontros da UNE terminam sempre com esta culturata. Desta vez vamos chamar atenção para a proposta que lançamos nesta bienal de tornar o forró patrimônio imaterial da humanidade. Fred Zeroquatro, da Mundo Livre S/A, e Alceu Valença já confirmaram que apoiam a iniciativa”, diz Daniel Iliescu, presidente da UNE, no cargo há um ano e meio.
Quinta-feira ele recebeu o apoio da Secretária Executiva do ministério da Cultura, Jeanine Pires, que comentou a proposta da entidade estudantil: “Ontem estivemos na Bienal da UNE e eles manifestaram oficialmente o desejo que o Iphan - que é o órgão que trabalha junto ao credenciamento e a defesa técnica daquele que possa a vir a ser patrimônio da humanidade – que o forró passe pelo mesmo processo que o frevo passou”. Jeanine Pires disse que já levou a demanda à ministra da Cultura.
A secretária do Minc ressaltou a importância crescente do forró internacionalmente: “Antigamente os estrangeiros achavam que toda música brasileira era samba. De uns anos pra cá, muito pela maneira como o Nordeste promove o turismo no exterior, ele começa a aparecer como característica cultural do brasileiro. O forró está se proliferando e tem um apelo, num cenário de globalização que diferencia as pessoas quando todos consumem produtos muito parecidos. O forró tem um grande valor histórico e da representatividade da cultura nordestina”. Daniel Iliescu, no entanto, ressalta que o forró a que se refere é o tradicional: “O forró a que nos referimos é o de Luiz Gonzaga, o que respeita a mulher, não a música da qual as elites se apropriaram, como fizeram com o samba, que virou o pagode mercantilista, ou mesmo o funk da periferia do Rio, que servia para denunciar mazelas daquela sociedade, e virou o que se conhece hoje.”

Fonte: Jornal do Comércio

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