Espaços do hipercentro dão nova dimensão artística à cidade, mas ainda encontram barreiras para se firmar
Produtores querem diálogo para criação de políticas públicas Há pouco tempo não parecia haver dúvida: o hipercentro de Belo Horizonte se anunciava como território promissor para a cultura da cidade. Afinal, é ali que movimentos espontâneos se reúnem, seja para manifestar sua arte – como fazem os MCs no já tradicional duelo – ou sua insatisfação, como foi o caso da Praia da Estação. Somada às manifestações autônomas da sociedade, o incremento dos espaços dedicados à arte no entorno, com aparelhos públicos e privados, contribuiu para fortalecer a vocação da área. A chegada do Museu de Artes e Ofícios à Praça da Estação, ao se somar ao veterano Centro Cultural da UFMG, ajudou a chamar a atenção para a vocação cultural da região. Na sequência, inaugurações promissoras deram ainda mais vitalidade ao terreno. O Centoequatro se revelou espaço aberto às experimentações visuais, musicais, se juntando ao Nelson Bordello, também como opção noturna. A representação da Funarte, instalada n