Instagram nega intenção de vender fotos de usuários para publicidade


Rede social divulgou nota para esclarecer confusão nos Termos de Uso

REDAÇÃO ÉPOCA

O Instagram divulgou, nesta terça-feira (18), uma nota para esclarecer as mudanças em seus Termos de Uso. A rede admitiu que errou ao publicar texto confuso sobre o uso das fotos dos usuários. A versão inicial provocou revolta nos usuários, que entenderam que a partir de 16 de janeiro as imagens poderiam ser usadas em anúncios no próprio Instagram e no Facebook, sem necessidade de pedir permissão aos autores.
“Nossa intenção não é vender suas fotos. Nós estamos trabalhando para melhorar a linguagem nos termos e deixar isso claro”, escreveu Kevin Systrom, co-fundador do Instagram. Segundo ele, a decisão de rever o texto foi tomada após análise de reclamações dos usuários e publicações na imprensa.
Systrom explica que a rede foi criada para ser um negócio e, como tal, precisa ser sustentável. Por isso, a empresa pensou em um novo modelo de publicidade, em que usuários e empresas poderão promover suas contas e fotos. Se o usuário seguir a página de uma empresa, seu nome e sua foto poderão ser mostradas.
“Os usuários do Instagram detém o seu conteúdo e o Instagram não exige nenhum direito sobre suas fotos. Nada sobre isso mudou. Nós respeitamos que existem artistas criativos e também amadores que se esforçam para criar belas fotos, e nós respeitamos que suas fotos são suas fotos”, disse o fundador da rede.
Com a mudança na política de privacidade, muitos usuários deixaram a rede nesta terça. A revista Wired chegou a publicar um guia que ensina como baixar suas fotos e deletar sua conta. Aplicativos como o Instaport fazem o download de todas as imagens em um único arquivo compactado. "Depois, basta deletar rapidamente a sua conta e fingir que você nunca ouviu falar do filtro Lo Fi. E procurar outra rede social para compartilhar as fotos de suas refeições e de seus pés com os amigos", escreveu o autor, Roberto Baldwin.
The Atlantic publicou um artigo em seu site em que diz que é sempre melhor usar um aplicativo pago do que aderir às redes sociais gratuitas. "Companhias como o Instagram precisam se vender porque elas não têm um modelo de negócios sustentável. E, quando elas são vendidas, elas podem ser fechadas ou fazer parte de uma máquina de publicidade como o Facebook", diz o artigo.
Fonte: Revista Época

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